Desafio de Ideias traz o conceito de empreendedorismo para os alunos da Rede Federal

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Por Nívea Furtado

Alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que tiveram projetos selecionados para o Desafio de Ideias, terão até quinta-feira, 03/12, para aprender a transformar projetos inovadores em negócio. O concurso faz parte da programação do X Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI) e tem como objetivo principal despertar o interesse dos estudantes para o empreendedorismo.

Os competidores, no máximo quatro participantes por grupo, acompanharam (no decorrer do dia) palestras sobre: O Novo Jeito de Empreender, Empreendedorismo na Prática e Transformando Projetos em Negócios. Ao longo da semana serão abordados temas como: Marketing de Conteúdo para Startups e Formas de Financiamento. Para participar da disputa é obrigatório que tenha na equipe um professor orientador.

Segundo o coordenador da competição, Hiran Murbach, foram inscritas 99 ideias e, selecionados para o encontro, 32 projetos. As equipes estão recebendo auxílio de consultores, que irão escolher oito propostas para serem apresentadas oralmente para banca examinadora. A mesa será composta por professores dos Institutos Federais, profissionais do mercado, especialistas em eventos startups e do Sebrae. No final do congresso, três projetos serão premiados com troféu de participação.

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Apesar de ser o primeiro dia do desafio, o aluno do Curso de Recursos Humanos do Campus Tangará da Serra do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT), Manoel Augusto, considera a experiência engrandecedora. O estudante faz parte da equipe que teve a ideia de produzir tijolo à base de garrafa pet. O projeto tem a intenção de incentivar a reciclagem e a sustentabilidade no Centro-Oeste. “A natureza é altamente resistente ao polímetro, matéria-prima que é feita as PETs. Cerca de 40% das garrafas vão para o lixo, o que prejudica o meio ambiente”, explicou.

Manoel informou que, no decorrer do processo, foi descoberta outra característica do tijolo de pet. “Além de ser um produto de baixo custo, já que o material é acessível a todos, os componentes da garrafa é um isolante térmico. Então o produto consegue controlar a temperatura tanto na época do frio, como no calor”, afirmou.

A produção é simples: a pet e a areia são imprensadas na mufla, equipamento de bioquímica, que transforma os elementos em tijolo. Para o discente, a maior dificuldade não é produzir os tijolos, mas sim, colocar a ideia no mercado. “Esperamos que as palestras e auxílio dos mentores nos ajudem a adquirir conhecimento suficiente para transformar a nossa ideia em negócio”, disse.

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