Por Makfferismar Santos
Ampliar a produção bibliográfica e promover o acesso às fontes de conhecimento, é com esse ideal que surgiu a Editora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC). A Editora, criada no mês de março de 2015, realizou o lançamento de obras produzidas por professores de instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, de universidades e da Rede de Educação do Acre para uma tarde de autógrafos e troca de conhecimento, na tarde desta terça-feira (01/12). No total, 13 títulos de 11 autores foram lançados no palco principal do X Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI).
O evento marcou também o lançamento dos dois primeiros livros da Editora IFAC e da Revista Especial em comemoração aos 5 anos do IFAC, de produção da equipe da Assessoria de Comunicação do Instituto.
Um dos títulos da Editora IFAC é o livro “Agroecologia no Acre”, de organização da professora Rosana Cavalcante dos Santos e do pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Amauri Sivieiro. A obra traça uma discussão sobre as bases sociais, econômicas e tecnológicas da agroecologia no estado. O segundo livro, com selo da Editora IFAC é a obra “Nas Fronteiras da Terra Prometida: trajetória dos trabalhadores rurais do alto Acre”, de autoria da técnica em Assuntos Educacionais, Kellen Gleysse Maia.
Já o pesquisador Eduardo de Araújo Carneiro, da Universidade Federal do Acre, propôs uma releitura da história do Acre. Três títulos integram a coletânea de obras de autoria do docente, expostas no CONNEPI – “A formação da Sociedade Econômica do Acre: sangue e lodo”; “A Epopeia do Acre e a Manipulação da História” e “A Fundação do Acre: uma história revisada da anexação”.
“São obras que fazem uma revisão da história acreana sobre o processo de anexação do território ao Brasil. Em nossa pesquisa, identificamos que nem tudo ocorreu de forma tão heróica. Existe uma realidade que não é contada e não faz parte dos registros divulgados em massa”, disse.
“Os livros foram financiados com recursos de ações voltadas para o fomento de publicações bibliográficas, como a Lei de Incentivo à Cultura e Editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).”, é o que destaca Kellen Maia, diretora da Editora IFAC.
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