Mostra Tecnológica propõe soluções para gerenciamento de informações na Web e no ensino para crianças com autismo

linkest

Por Glauco Capper

A Mostra Tecnológica do X Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro, no Centro de Eventos Comfort, reuniu dezenas de projetos dos Institutos Federais (IFs). Um dos projetos inovadores na mostra foi o das alunas do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Natal Central, Suzyanne de Oliveira – estudante do Mestrado Profissional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação -, e Nayara Gouveia, acadêmica de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Elas desenvolveram o Linkest, uma plataforma para Web que reúne links do usuário, organizando e gerenciando essas informações de navegação, facilitando a consulta em acessos futuros, e o compartilhamento do conteúdo com outros usuários e, também, em outras redes sociais. “A ideia é deixar mais fácil e organizado os links que o usuário achar mais interessante durante a navegação”, disse Suzyanne. A ideia que se tornou uma rede social de conhecimento está disponível em duas versões: freeware e premium, e pode ser acessado através do endereço linkest.net. A plataforma foi a segunda melhor avaliada entre os projetos da Mostra.

instanfish

A mostra reúne experimentos em diversas áreas do conhecimento. Na engenharia alimentar, foi apresentado o Instanfish, sopa instantânea de peixe desidratado cujo processo de preparação envolve a filetagem, ação que evita desperdícios no preparado de peixes. O projeto, idealizado pelas alunas de Engenharia Alimentar do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) Campus Bela Vista, Aryadne Karoline e Aurélia Regina, tem o objetivo de ser uma opção saudável para alimentação. “Participar de projetos como este é bom, porque não ficamos restritos somente à sala de aula”, complementou Aurélia.

hangaut

O acadêmico de Sistemas de Informação do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Paulo Ney, trouxe para mostra um Hangout para crianças com autismo. De acordo com Ney, o jogo auxilia no processo de alfabetização e aprendizagem de crianças com autismo. “Os jogos tradicionais não possuem fundamentos da psicologia, diferente deste”, afirmou Ney. Ele explicou que o jogo foi desenvolvido com base em estudos sobre cognição e comportamento para ser utilizado como reforço no aprendizado de crianças com autismo. “São cinco níveis que obedecem aos graus de severidades do autista”, explicou. A tecnologia desenvolvida pelo estudante ganhou o primeiro lugar entre os três melhores projetos da Mostra Tecnológica.

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